Ela era meio mãe dos filhos dela e de todos os meninos da rua, do bairro, da família.
Parece que sabia e adivinhava o que queríamos, o que sentíamos e estava sempre ali fazendo coisas gostosas, nos mostrando que o sacrificio valia o esforço, ao chegarmos à praia, ao destino do passeio, mesmo pegando quantos ônibus fossem ou indo apertado no fusca ou com mais conforto na Kombi. Pavês, bolos de chocolate, cachorros quente...ela sempre nos dava esses prazeres, fora as barras de chocolate...hum, que delícia! Mas de tudo isso, sua risada era a melhor. Impossível não lembrar dela no dia das mães. Sempre chegava cedinho com Dinho e Érica (Fabi ainda não era nascida) e trazia roupa de cama, guloseimas, um arsenal de coisas e nessa época não tinham carro. Ver tia Chica, tio Simá, Dinho, Érica chegando nessa fase da vida deles era um exemplo vivo de amor e dedicação à família. Conciliadores, agregadores...com Fabianinha, que virou uma espécie de filha mascote, se é que me entendem...com os dois mais crescidinhos, Fabi era a fiel escudeira nos embalos e viagens dos dois. Tia Chica chegou a conhecer o neto Kaio e do céu conhece os netos Erick e Breno e olha por eles com certeza. Que saudade e vontade de ouvir tua risada, tia! Nesse dia das mães, só lembranças boas de você.
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